Para responder à pergunta, quem sabe outra questão: que tal iniciar por uma exposição como aquela promovida em Brasília, pelo CCBB?
Lembro de Escher na capa da apostila de Matemática do antigo colegial. Tal matéria nunca foi meu forte, mas o grafismo e toda aquela exatidão de conceitos matemáticos inserida na imagem de "Ascendendo e Descendendo" ou pra simplicar (pra jovens aos 10 anos talvez seja melhor), "Subindo e Descendo", me fascinam desde então. Retomei contato com suas obras nos tempos de Holanda e, agora, uns 6 anos depois, nesta oportuna exibição, numa concorrida visitação de último dia - se até a criançada encarava as filas, era meu dever também - me surpreendeu o interesse do público e a abrangência e cuidado dado ao artista e a mostra. Bonito ver essa gente brasileira, domingão pósnatalino chuvento, ter acesso gratuito a material de tamanha qualidade, de modo facilitado e num ambiente de respeito mútuo, condizente com o legado escheriano.
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